21 de janeiro de 2008

Treino de "Velocidade" na "Organização" na " Decisão" e na "Realização"

Hoje deixo a teoria e apresento uma situação concreta de treino, da qual gostaria de saber a vossa opinião.
Descrição:
Partindo do principio que temos 10 atletas no treino, numa metade da pista jogam dois "atacantes" contra um "defesa" e um G.redes, na outra metade, jogam dois "atacantes" e um "defesa" contra dois "defesas"e um G. redes. Ou seja, temos duas situações de jogo de superioridade númerica: 2x1+GR e 3x2+GR .


Desenvolvimento:
Ao sinal, as equipas em posse de bola têm por objectivo finalizarem o mais rápidamente possível respeitando a seguinte condição:
O Remate terá de ser unicamente de "primeira", caso contrário não é válido.
Quem defende, não poderá estar parado.

Objectivo:
Dependendo do enfoque que queiramos dar ao exercicio, esta situação poderá ter aplicada para treino da organização defensiva, como também poderá ter como finalidade o treino da organização do ataque em superioridade númerica. Neste caso, a procura de posição favorável a uma rápida finalização, bem como a tomada de decisões e a velocidade de finalização serão os aspectos a serem trabalhados.

Variantes:
Nesta proposta, caso pretendamos tabalhar de uma forma mais afincada os aspectos relacionados com a defesa em situaçãoes de inferioridade númerica, poderemos intensificar este aspecto condicionando os defesas. Exemplo: defender sem stick.

Nota: já aqui apresentei uma outra situação com a mesma organização, na qual se pretendia trabalhar os aspectos relacionados com a transição defesa-ataque.

PS: seria de todo vantajoso deixarem as vossas opiniões!

5 comentários:

Anónimo disse...

Olá!

Anónimo disse...

Deve-se dar orientações aos jogadores/grupos de jogadores acerca do que fazer no enfoque ofensivo/defensivo do exercício e variantes, deixando os outros jogadores na ignorância dos mesmos. Com o tempo, passarão estes jogadores a conhecer estas rotinas de jogo, daí que, sempre que possível, induzir os atletas em que o enfoque(ofensivo/defensivo) não é dado para assumirem comportamentos parecidos com os de jogadores e equipas adversárias que defrontarão brevemente, caso seja possível aceder a estas informaçõesm, de forma a criar novos estímulos que alterem a acomodação/adaptação adquiridos.

O teu amigo Lawrence.

Francisco Mendes disse...

Bom dia Lawrence,
Espero, antes de tudo, que esteja tudo bem contigo.
Concordo com o que dizes, mas também acho que se quisermos trabalhar por exemplo aspectos defensivos, os jogadores que jogam a "atacar" terão se "improvisar" ao máximo para desta forma os problemas apresentados aos defesas serem o mais variados possíveis. O contrario também é valido, para treino da fase ofensiva.
Abraço

Anónimo disse...

Certamente, meu caro Mendes.

Lawrence.

Anónimo disse...

A questão passará sempre pela conjugação das quantidades que se entende serem adequadas. Qual o tom de cinzento que pretendemos? O trabalho destas modalidades desportivas reside na abertura das tarefas, tal como referes quando dizes "terão se "improvisar" ao máximo para desta forma os problemas apresentados aos defesas serem o mais variados possíveis. O contrario também é valido, para treino da fase ofensiva".

Lawrence