Terminei ontem, em Ourém, a frequência do Curso de Treinadores Nível II realizado pela Federação de Patinagem de Portugal em conjunto com a Associação de Patinagem do Ribatejo.
Nos últimos meses, ainda que cansativa, a experiência foi positiva e elucidativa de um conjunto de processos, teorias e formas de estar no treino do Hóquei em Patins. Nas diversas sessões, com especialistas das variadas áreas do treino desportivo, adquiri um conjunto de ferramentas, de que há algum tempo vinha sentindo a falta.
Não pretendendo, e não sendo possível, expor todos os conhecimentos adquiridos com a participação nesta acção, há, contudo, umas quantas ideias que pela sua pertinência gostava de partilhar com os leitores do Patinado. Assim, vou expor aqui algumas frases a que, por se me terem alojado na memória, atribui uma importância acrescida.
Não pretendendo, e não sendo possível, expor todos os conhecimentos adquiridos com a participação nesta acção, há, contudo, umas quantas ideias que pela sua pertinência gostava de partilhar com os leitores do Patinado. Assim, vou expor aqui algumas frases a que, por se me terem alojado na memória, atribui uma importância acrescida.
Espero que os seus autores não me levem a mal esta partilha, pois são mesmo muito pertinentes....
“Uns vão ao treino, outros vão treinar “
(Pedro Passos)
“É mais fácil mudar o envolvimento que a personalidade de determinado atleta/equipa”
(Pedro Passos)
“Quem patina mal, não defende bem”
(Paulo Batista)
“A elevação da temperatura corporal em 1.º durante o aquecimento equivale a um incremento de 13% das capacidades do atleta”
(Amândio Santos)
“Quem quer ganhar na base, não tem tempo de formar”
(Luís Sénica)
A meu ver, estes apontamentos, ainda que possam incorrer numa deficiente contextualização, são excelentes pontos de partida para reflexões sobre a nossa actividade de TREINAR e de TREINADOR. Pelo menos para mim foram...
16 comentários:
Então foi isto que aprenderam...
Bem... se tivesse de avaliar a necessidade do curso por estas ideias que me parece que para si foram as mais marcantes/importantes, teria de fazer alguns comentários que espero que o iliminem da mesma forma:
Frases 1, 3, 5: estas frases só o entusiasmaram porque foram pessoas que o senhor admira que as proferiram. Não era preciso ser um catedrático para chegar a essas conclusões.
Frase 4: lendo CAETANO, António "Avaliação de Desempenho - Métáforas, Conceitos e Práticas", ficamos com o entendimento da dificuldade na construção de testes. Pergunto-lhe se os números obtidos e o próprios testes elaborados podem ser considerados universalmente aceitáveis?
Frase 2: Sem mais conhecimentos sobre o que foi dito (o tal contexto) não posso comentá-la. Mas fiquei curioso...
Um abraço
Bom dia Noronha,
Bem pelo comentário que aqui deixas parece-me que não me fiz entender, ou então não estas a querer entender o que escrevi. A tua primeira frase deixa muito por dizer, é pena. Mas se bem entendo, é uma provocação, e sendo assim, deixa-me que te diga uma coisa: em tudo na vida cada um de nós só aprende ou vê a realidade que quer ver, ou então, a que consegue aprender... e essa, muitas das vezes está longe de ser a pretendida. Da mesma forma, as palavras que cada um de nós escreve, são o reflexo da realidade que vê.
Quanto ao comentário que me fazes às frases que cá coloquei, fico contente por saber que tu também és capaz de chegar a tais conclusões. É sinal que estas no bom caminho, eu ainda não lá cheguei... dai ter gostado delas. O facto de terem sido proferidas pelas pessoas em causa em nada me influenciou,foi antes o seu conteúdo.
Uma coisa é certa, muitas das vezes a simplicidade é, por si só, reveladora de uma profundidade sem medida.
Abraço.
ps: desculpa a minha ignorãncia, mas não conheço a obra que citas CAETANO,António "Avaliação de Desempenho - Métáforas, Conceitos e Práticas", nem mesmo o autor, assim não posso opinar sobre a sua obra. Contudo em realação à frase quatro, uma coisa é certa, se pegares num qualquer manual de fisiologia do desporto, com toda a certeza irás lá encontrar algo a respeito destes números.
Claro que quereria compreender! Não costumo comentar coisas que não estão escritas. Mas se acha não o compreendi (ou que não se fez compreender) apresento-lhe as minhas desculpas.
Ainda bem que não se deixa influnciar pela dimensão mediática dos oradores. Devo-lhe dizer que já vi treinadores nesse estágio de formação/qualificação a quem os olhos brilham quando aqueles sujeitos falam...
desde já quero apresentar os meus parabens a todos os novos treinadores e muito em especial ao autor deste blog agora devidamente encartado e pronto a ser um treinador de sucesso!!:) allez Mendes allez!!! e aproveitando logo a primeira frase que deixas é engraçado verificar o quanto é ingrato realmente a função do treinador e quanto ela esta dependente de ter ou nao ter bons formandos ou jogadores que sejam empenhados e comprometidos com as tacticas do treinador.. claro que sera tambem uma das funções do treinador juntar e entusiasmar a equipa e transforma-la num só onde todos perdem e todos ganham.. mas queria ver o franklim a ganhar por exemplo com o paço de arcos ou uma formaçao do genero a que todos reconhecem qualidade mas nao o estatuto de poder ser campeã..
desculpa nao ter assinado mas hoje nao estou a pescar aqui o sistema
ass. mario
Parabéns "Patinado", pelo teu curso de Nivel 2.
o comentário 4 diz: "... queria ver o franklim a ganhar por exemplo com o paço de arcos..."
A mim, apetece-me antes dizer: "Se calhar, se não fosse ele o treinador do Porto, o Porto não tinha sido campeão".
Mas o comentário 4, é válido para todos os GRANDES treinadores.
Há muitas equipas a disputar os campeonatos... No final, só uma é que ganha. Isso não quer dizer que os outros trabalharam pior, mas só um é que ganha. O problema é que quem não ganha, é logo criticado e passa a não prestar...
O "DESPORTO" perdeu para mim, muito do verdadeiro sentido da palavra. Seja em que disciplina for, só interessa ganhar... Quem não ganha, dedique-se à pesca!
O Desporto para a saúde e o bem estar de TODOS, hesiste muito pouco nos dias de hoje! Mesmo nos clubes "pequenos"...
Desculpa a massada... Já chega por hoje.
É com agrado que verifico o facto de sair mais uma "fornada" de treinadores de hóquei em patins, nível II. Para mim, é sinal que a nível de treinadores, existe uma preocupação em dar alguns instrumentos que ajudem a melhorar a sua intervenção a nível do treino desportivo, quer a nível de formação, quer a nível de alta competição...
Lógicamente, os cursos de formação de treinadores, não são receituários, logo, cabe a cada um dos formandos fazer a melhor utilização dos conhecimentos que adquire...
Para mim, a esse nível, o hóquei em patins português, tem melhorado... e espero que continue...
Mas já agora, era óptimo que alguém se preocupasse em realizar formação de dirigentes, pois neste momento, será o sector da modalidade que está mais fragilizado, e por consequência, a precisar de novas ideias e novas ferramentas para fazer evoluir a nossa modalidade tão querida...
Muitos parabéns pela conclusão do curso com sucesso...
Caros "comentadores",
A todos muito obrigado pelos comentários.
Devo, a favor da verdade, dizer que o Curso terminou, contudo as "notas" do mesmo ainda não são conhecidas, logo não sei se estou "apto".
Concordo a 100% com o que o Cravo diz e faço das suas palavras as minhas: "era óptimo que alguém se preocupasse em realizar formação de dirigentes..." .
Mas como havemos de alterar a situação actual? E o que podemos nós (treinadores) fazer para alterar esta situação?
Não é nada fácil...
queria só aproveitar para agradecer ao pedro antunes a referencia ao meu comentario e desde já emendar de maneira a que nao se pense que eu diminuí de alguma forma o franklim.. longe disso a minha ideia.. só quis exemplificar que não se dá valor a formaçao hoje em dia.. e nem vou pela situaçao das escolas que nem vale a pena.. simplesmente se pensarmos numa grande escola de hoquei como o paço de arcos senao a maior.. alguem sabe o nome do treinador? ou pelo menos alguem lhe dá metade do credito que ao franklim? ou a estes novos treinadores que andaram a tentar melhorar os seus conhecimentos alguem lhes abre uma porta de um grande? por exemplo o franklim ganhou o seu direito a treinar "em grande" como grande jogador que foi e penso que tambem sera uma boa rampa para treinar qualquer clube.. mas a tal educaçao de dirigentes nao estara já minada pelo compadrio de agentes e conhecidos? no fundo como em todo o desporto? interesses desportivos patrocinios que pouco ou quase nada interessa já os resultados que um treinador apresente?? alem disso a ansia de ganhar a qualquer custo ja se alargou a todos os clubes e pior adeptos..?? enfim nem tudo sera mau.. porque a formaçao foi e sera sempre o suporte de modalidades como o hoquei com pouco dinheiro.. e a formaçao molda-se atraves das geraçoes..ass. Mario
Apenas uma simples informação. O Franklim não teve problemas em estar no Primeiro Curso de Nível 2 no Porto e já era Tri.
Gostava de dizer que nestas acções de formação (cursos), na minha optica, o importante é a transmissão ou troca de opiniões, métodos, formas de estar e mesmo de ser,etc. Ou seja, para mim, estas ocasiões, são excelentes momentos de discussão à volta da nossa modalidade, como tal também as opiniões e os pontos de vista dos treinadores presentes é enriquecedora, e então quando se tratam de treinadores com um "Know how" reconhecido, mais interessante e proveitosas se podem tornar estas discussões. Isto para dizer ao anónimo que não vejo motivos para que o Franklim tivesse qualquer tipo de problema em estar presente no curso, bem pelo contrário, a sua presença, a meu ver, deve ter sido muito proveitosa para todos os presentes nessa edição do curso.
Para quem interessar, em relação à formação de dirigentes o Instituto Nacional de Desporto (http://www.idesporto.pt) promove esse tipo de acções.
Há no que diz respeito à formação de dirigentes muito á fazer no nosso país, ponto assente, agora eu pergunto será que tudo o que há a fazer é só através do artifício da formação? Penso que não, senão vejamos quem é que normalmente surge como dirigente, alguém com poder económico ou com poder de alguma espécie ou que congregue á sua volta interesses do clube em termos da constituição de uma direcção forte e coesa, são pessoas que normalmente não tem tempo nem disposição para se preocuparem com aspectos importantes relacionados com a sua acção, e que também acham que não precisam aprender mais nada e depois só conseguem ter desempenhos pela metade ou dentro da mediocridade, claro que nada é fácil senão não estaríamos aqui a falar sobre este assunto, é necessário ter um sentido grande de liderança e de decisão dentro do contexto da sua esfera de acção, importa saber quais as atribuições tidas para o seu papel e ter a coragem para as tomar, por outro lado poucas vezes estão relacionados com a área desportiva o que não seria condição necessária mas que poderia ajudar na compreensão de algumas situações.
Agora também acho que os treinadores tem uma palavra a dizer sobre este aspecto não passa só por se queixarem e pensarem que nada há a fazer, quantos de vós é que já não tiveram aqueles miúdos que todos identificam como aquele que não irá a lado nenhum em termos da modalidade quer em termos técnicos quer em termos da sua morfologia, do seu desenvolvimento e das suas capacidades mas no entanto é sempre o primeiro a estar, é sempre o primeiro a ter a iniciativa e o entusiasmo, temos que começar a canalizar estes miúdos para tarefas de índole organizativa não só em termos daquele grupo, com o material, com os registos de treino quando necessários com os equipamentos com as arbitragens, etc e assim progressivamente formarmos seccionistas e fazer-mos a génese de futuros dirigentes e agentes desportivos sem esquecermos também o acto de formar público conhecedor e interessado.
Bom dia Caro "prof. Chinita",
Antes de tudo, obrigado pelo seu contributo. Concordo com o seu ponto de vista no que toca à figura do dirigente, eu próprio já cá escrevi que todos os miúdos que "aparecem" devem ter um lugar no clube. Mesmo que não possam ser "jogadores" poderão, no futuro, ser agentes activos na sessão e, até mesmo, no treino. A massa humana nunca deverá, no meu ponto de vista, e parece-me que no seu, ser desperdiçada, terá, pelo contrário, de ser aproveitada e bem orientada. Aproveitada, no sentido de toda a gente ter se sentir "envolvida" com o clube, e orientada, não só no sentido da melhor função para cada um, mas sim, nas tarefas que essa determinada função exige. Como diz, no inicio do seu comentário, muitas das situações menos agradáveis aconteçem por falta de conhecimento. Contudo,em muitos casos, essa falta de conhecimentos é ingénua e deve-se a uma falta de orientação. Casos há em que isto não aconteçe, e essas situações devem-se "ao grande dominio" da situção, qualquer que ela seja, por parte do dirigente. Neste caso o "Superdirigente".
Abraço.
Também gostaria de comentar essa frase que diz respeito à situação dos ditos “aquecimentos” e dos 13% de melhoria no rendimento, desmistificar um pouco essa situação. No meu entender e sabendo que vou ser controverso, dizer, que o “aquecimento” embora se saiba e tenhamos registos científicos em diferentes estudos (não importando agora estar a citar nenhum) que aumentando a temperatura melhoramos as respostas neuromusculares (complexo actina-miosina, e vascularização muscular etc), proporcionando ao atleta uma melhor e mais rápida resposta no seu desempenho motor, embora os valores percentuais divirjam de estudo para estudo, esse facto é pacifico na comunidade cientifica como um dado adquirido. O que eu gostaria de lançar para a discussão e análise é sabermos se os atletas fazem o aquecimento com este fim ou se no seu intimo ou na sua ideia este serve no essencial para não se lesionarem, isto para realçar mais uma vez que os aquecimentos como vêem a ser feitos estão inquinados no seu inicio com um falso objectivo, depois importa saber qual o tempo e a sua duração e em que altura se deve incrementar a temperatura muscular dos atletas antes da competição… Quanto tempo devemos aquecer, deverá haver paragem ou a competição deverá ser feita de imediato? No fundo com o que estou a dizer tento ilustrar uma situação que a mim me parece obvia, os aquecimentos como são feitos actualmente genericamente aumentam a temperatura corporal é certo, mas sem significado e relevância para o desempenho desportivo e o seu enfoque é no seu fundo uma questão de conforto psicológico para os atletas pois foram sempre habituados a fazê-lo não com o fim de uma melhoria da resposta desportiva mas para não se lesionarem. Depois para despertar os meus alunos das opções de DESPORTO para estas questões e estas dúvidas que nos devem assaltar sempre, devemos sempre ter dúvidas é geradora de conhecimento, para o seguinte, se observarmos bem em termos de senso comum o nosso organismo está preparado para ter acções motoras sem “aquecer” (se soltarem um leão atrás de vocês correrão sem aquecer e terão um desempenho tão bom como se tivessem aquecido, e provavelmente nem pensarão em lesionarem – se) por outro lado ninguém vê os atletas fazerem aquecimentos para as Maratonas, porque o tempo da prova é tão extenso que eles precisam é poupar energia, as coisas não são tão lineares e concretas como nos poderão fazer crer e esse é que é o facto relevante e mais, se educarmos uma população de atletas a competir sem aquecimento eles não irão nunca precisar de aquecer para jogar seja o que for, podendo ter desempenhos iguais às equipas que estão a “aquecer” como se “aquece” hoje, na generalidade das modalidades e sem se lesionarem, porque estas lesões surgem não por não se ter aquecido mas sim pelo estado e condição do atleta e pela sua fadiga em competição, pelas condições e espaço de competição, etc.
Prof. Chinita saudações para ti e para os demais interessados.
Bom dia prof Chinita,
Antes de tudo, deixe-me dar-lhe os parabéns pelo comentário que cá colocou. E deixe-me que lhe diga, que tece aqui alguns pontos muito curiosos, como seja a última parte, do habituar uma população a jogar sem aquecimento, o ter de fugir de um leão, e o caso das maratonas.
Bom, vamos por partes, como sabe o aquecimento, independemente da modalidade desportiva praticada, é fundamental por um sem número de factores comprovados, como diz e bem, pelo maior número de estudos cientificos que queiramos pegar. A forma do aquecimento, essa pode variar,mediante o tipo de competição ou mesmo treino que vamos ministrar. Se me diz que o aquecimento esta desvirtualizado, esta-o pelas praticas menos conscientes que se fazem no terreno. Para uma maratona, será que um aquecimento fisico é importante, ou será mais importante a consciencialização para o esforço? E será que o aumentar a FC por exemplo através de um ligeiro trote não trará vantagens? E será que este trote por vezes não ajuda a baixar o estado de "excitação" próprio de quem vai competir, o que também se reveste de uma importancia impar para a execução da tarefa seguinte.
Há outro tipo de provas, em que o aquecimento necessário não passa pelo fisico, mas sim pelo de mentalização.
Nos jogos desportivos colectivos, não será importante "calcar" o terreno e sentir o "ar" da casa do adversário, como forma de preparação para o jogo?
Eu respondo de forma positiva, é muito importante, diria mesmo fundamental.
Quanto à forma que me diz dos aquecimentos tradicionais, quem os orienta, orienta-os segundo as suas "maneiras", que podem ser alvo de analise. Contudo, como tudo na vida, nem sempre a realidade que vemos aos nossos olhos é a realidade concreta, porque muitas das vezes vemos somente momentos singulares. Mas também é um facto que habito, como diz e bem, tem de ser observado. O homem, é acima de tudo um ser de habitos, e a mudança de habitos de uma forma repentida, pode levar a situações desagradáveis.
Quanto à questão das lesões, essa é fundamental. Sabe-se que musculos "quentes" fazem ciclos de contração-relaxamento de forma mais fácil e rápida, e que o aumento do liquido sinovial, nas articulações, favorece o "deslizamento" dos ossos.Só por si, este dois factores, fazem com que não possamos correr riscos com a integridade dos atletas, e tenhamos de realizar o aquecimento.
No que à duração diz respeito, há condições que temos de observar para, em função das mesmas, orientar o aquecimento. imaginemos, que um atleta, está altamente motivado para um determinado encontro, está de tal forma motivado que os seus indices de "excitabilidade" estão altissimos. Neste caso, o aquecimento deverá ter mum papel inverso. Inverso no sentido de o fazer "acalmar", para que o atleta não corra o risco de errar mais que o normal. A situação inversa também existe: um atleta, ou mesmo equipa, que se apresenta de forma apatica para o jogo. Neste caso, o aquecimento terá de "excitar" para a tarefa, como bem se entende. Assim, e mediante, estas e muitas outra situações, a duração e a intensidade do aquecimento terá de estar de acordo com o pretendido.
Quanto ao tempo que medeia, entre o aquecimento e o inicio da prova, uma vez mais a literatura é clara. Contudo a minha opinião, é a de que este intervalo de tempo não deverá ser alargado de tal forma que os beneficios do aquecimento se percam mas, por outro lado, terá de ser suficiente para que se cumpram alguns "rituais" proprios do atleta/equipa. Uma vez mais os habitos, é verdade, mas tem de ser.
Bom para terminar, a questão de fugir do leão. Tem razão, conseguimos correr rápido e sem lesões. Mas porque estamos numa situação de perigo. E em situações de perigo solicitamos "capacidades ou forças" que em situções normais não o fazemos. É a chamada "reserva de rendimento". Mas convenhamos que no final, depois da situação de perigo passar, o nosso corpo ressente-se, parece que o coração sobe à boca, e por vezes, torna-se muito grave...
Abraço.
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